sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Final das Apresentaçoes dos Seminários

No último dia 20 de novembro tivemos a finalização das apresentações dos seminários com asequipes de Impresso e Web. A questão que deu inicio a discussão foi: os dias de glória dos impressos estão findando? A equipe, composta de duas, estava dividida. O grupo também ficou indeciso. O problema é que com o advento do computador muitas pessoas se acostumaram a escrever direto na telinha que sente dificuldade de utilizar o papel. Mas, como observou a defensora dos impressos, há no homem a necessidade de pegar no escrito, no papel. Ela observou também que as equipes anteriores ao se apresentar levaram em mãos um monte de impresso, mesmo tendo estando aquele material no computador. O consenso a que se chegou sobre essaquestão foi que provavelmente o uso dos impressos irão irão diminuir, a exemplo do que aconteceu com o rádio com a chegada da TV, mas, acabar é improvável. E também, ainda é pequeno o nº de pessoas com computador em casa. Quanto a WEB, já se sabe por pesquisa que se é pequena a quantidade de pessoas com computador em casa, menor ainda é ter um computaor com acesso a internet. quanto ao uso da intenet na escola, a discussão gerou em torno do entendimento, inclusive de doutores na educação, que deixar o aluno navegar livremente pode leva-lo a perder de vista o foco do estudo, convergindo em distração. O consenso que se chegou neste caso é que, é justamente essa a proposta da WEB: deixar o navegante fazer a sua rota. Se perder pode ser um meio de encontrar outros caminhos... Bom no momento é isso!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Políticas Públicas

Estivemos nesta terça, (13/11) sob a orientação de Amaleide Lima, que já esteve conosco em outra ocasião. Desta vez estudamos sobre Políticas Públicas. Passeamos por alguns textos que vale apenas conferir no twike, EDC, Prof. Bonilla, turma de terça, aula 13/11; também nos foi apresentado, por Amaleide, um livro da autoria da professora Bonilla, que para surpresa da mestranda nós ainda não o conhecíamos. Vimos alguns conceitos sobre Políticas Públicas e também o conceito de Políticas Públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação correspondem – de forma estrita e direta – ao conjunto das normas, regulamentos, decisões, ações políticas e estratégicas estabelecida para fomentar o desenvolvimento de programas, projetos e atividades de desenvolvimento científico e tecnológico, bem como os recursos alocados para tal. Através dos links, visitamos ainda o Projeto UCA, que “é uma iniciativa do Governo Federal para distribuir a cada estudante da Rede Pública do Ensino Básico um laptop voltado a educação”. Detalhe: este projeto só tem no Sul e Sudeste, um dia... chegará ao Nordeste. Visitamos também o RIVED – Rede Interativa Virtual de Educação que é “um programa da Secretaria da Educação à distância – SEED, que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais na forma de objetos de aprendizagem”. Este programa realiza também “capacitações sobre a metodologia para produzir e utilizar os objetos de aprendizagem nas instituições de ensino superior e na rede pública de ensino”. Após as conversas chegou o momento de fecharmos (ou abrirmos) a discursão assistindo um filme.
O filme QUANTO VALE OU É POR QUILO, oportuno por sinal, foi realmente muito forte. Ele associa, com muita propriedade, fatos do passado, no Brasil, com situações atuais. Assim como no período da escravidão uma classe privilegiada branca, subjugando, humilhando, torturando se valiam da miséria alheia para se dar bem, hoje sob o pretexto de socorrer os moradores de rua, morros, favelas (antes senzala) muitos têm enriquecido com os recursos oriundos do governo (políticas públicas sociais), que os usando como “laranja”, ou superfaturando a compra de produtos.Um fato que e chamou a atenção foi a associação do trabalho do capitão do mato com os matadores de aluguel. Ambos excluídos da sociedade, assim como suas vítimas, mas que submetem a fazer o trabalho sujo como forma de ganhar a vida. Não podemos deixar de reconhecer que iniciativas governamentais têm possibilitado a melhoria de condições pra muita gente e que também não devemos supor que todas as ONGs são dirigidas por pessoas de má fé; no entanto várias as propostas do governo desarticuladas tem feito com que vultosas quantias do dinheiro público seja desperdiçado sem a concretização dos seus objetivos. São vários laboratórios de informática implantados nas escolas, fechados, por falta de um profissional na casa para orientar os alunos no seu uso; tabém outros aparelhos tecnológicos guardado nas diretorias das escolas longe do alcance das crianças e mais longe ainda da sua finalidade.Mudando de ambiente, podemos também citar a “industria da seca” no sertão que a cada eleição elege vários parlamentares que se comprometem a lutar para levar água ao local e os recursos liberados pelo Estado e destinados a aberturas de poços e canalização de água para o povo se perdem no meio do caminho ou vão parar nos serviços de alguma propriedade particular. Realmente temos ainda muito que aprender e passar adiante se quisermos contribuir para que a sociedade não continue se reproduzindo na integra como até aqui.

Apresentando o Seminário

Um tanto inseguras, começamos apresentando a história da televisão no Brasil. Fomos a primeira equipe a se apresentar. Com dados históricos mostramos a rendição total dos brasileiros aos encantos e magias da TV que de 200 aparelhos, importados em 1950, hoje, 93% das residências possui ao menos um aparelho de televisão. Partindo deste fato, procuramos explorar as conseqüências desta adesão total. Começam as colocações e associações e ao tempo que isso nos aliviava de ver o grupo assumir conosco a responsabilidade da apresentação, surge também o medo de não controlar o processo e não saber onde as discussões vão dar. Com um assunto tão familiar não houve como não participar. Fatos pitorescos em algumas localidades com a chegada da tv; a mudança na rotina de casa por conta dos horários das programações em especial, novelas; a influência no cotidiano das pessoas como: modo de vestir-se, falar, lazer, estética etc. Não faltaram as experiências das professoras em relatar a dificuldade de seus alunos quanto ao aprendizado didático na escola, mas em contra partida o conhecimento amplo que tem da maioria das programações da tv. Entendemos que a tv é um instrumento poderoso que pode ser usado em benefício de seu público, se este for devidamente preparado para interpretar as diversas mensagens que ela veicula, muitas vezes, de maneira dúbia. E esta responsabilidade é papel principalmente da escola, que infelizmente rivalizando com a telinha, perde a oportunidade de penetrar no cotidiano das pessoas e ajuda-las a passar de uma posição de meros expectadores a cidadãos, aptos a assistir de tudo, mas reter somente o que é bom.
A professora Bonilla esteve o tempo todo presente, participando das discussões, ajudando nas perguntas que surgiram. Foi uma experiência boa e cremos que estamos, aos poucos, desconstruindo velhas formas de aprendizagem e construindo outras melhores. Tivemos uma experiência de seminário parecida com esta na disciplina de Didática no semestre passado.