terça-feira, 30 de junho de 2009

Considerações...

Foi muito bom!
Ter optado pela disciplina Dimensão Estética da Educação neste semestre foi certamente uma excelente escolha!
Foram muitas coisas novas: conheci um museu, aliás dois; o subsolo do Mercado Modelo; a igreja "de ouro"; famosas obras de artes, ou suas cópias (na telinha, claro); os autores dos dois textos mais discutidos na disciplina - Benjamin, com a perda da aura e a reprodutibilidade técnica e Sontag com o gosto popular - CAMP e a mediação maravilhosa desenvolvida pelo professor Edvaldo Couto na introdução, desenvolvimento e conclusão do programa desta disciplina.
A turma foi show! Participação e entusiasmo!
De verdade, foi muito bom, mesmo!
Obrigado, Professor!
Abraços, colegas!
Nos veremos, se Deus quiser, por aí!
Ana Simões!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Remindo o tempo

Na aula de hoje ouvimos sobre os escritores: Jorge Amado, Zélia Gattai, Érico Veríssimo, Raquel de Queiroz e outros mais.... O que eles têm em comum? Boa literatura! Segundo Benjamin, como o tempo que temos é curto diante da quantidade de material publicado, devemos ser cuidadosos na seleção! Mas não devemos deixar de ler!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Eiras e Beiras


Pois é, foi lá nas ruas do Pelourinho, no meu sábado cultural, enquanto passava contemplando as casas que tetratavam a arquitetura colonial e do império, que fiquei sabendo da origem do nosso dito popular " sem eira nem beira".

A história é a seguinte: antigamente as casas das pessoas abastadas tinham no telhado dois tipos de acabamento, a beira ceveira (beira sobre beira = beiral) e a eira que era o acabamento decorado, feito na fachada, e a casa da plebe tinha apenas o telhado sem acabamento.

A arte era pra poucos! Era?

Magnitude e Suntuosidade




Apesar de já ter ouvido falar muitas e muitas vezes na Igreja de São Francisco ou "Igreja do Ouro" só agora por livre e espontânea obrigação é que fui vê-la de perto. Um espetáculo! O que dizer diante de tanta suntuosidade, tanta magnitude? Nada. Fiquei pasma de ver o quanto o homem é capaz de fazer. Só mesmo sendo o homem a imagem e semelhança de Deus!

sábado, 23 de maio de 2009

Cacau, de Jorge Amado




Cacau foi o primeiro livro de Jorge Amado que eu li. É um romance que retrata a vida no hostil mundo dos trabalhadores das plantações de cacau no sul da Bahia. A linguagem é forte, choca. A história é narrada por José Cordeiro, que após a morte de seu pai, tem a herança roubada pelo tio, ficando juntamente com a mãe e a irmã desprotegidos. Em busca de trabalho chega à região de Ilheus, onde recebe o apelido de Sergipano e vai trabalhar como assalariado, alugado, na grande fazenda de cacau Fraternidade, do coronel Manuel Misael de Sousa Teles, conhecido como Mané Fragelo. Divide um casebre de um cômodo com três companheiros de sofrimento: Colodino, carpinteiro, o negro Honório, jagunço, e João Grilo, o trabalhador magricela. As dificuldades se intensificam com a presença dos filhos do fazendeiro. Mária, a filha, adora humilhar os empregados; Osório, o filho, a exemplo dos filhos dos fazendeiros ricos, se diverte, seduzindo e abandonando as tolas moças da roça, que vão parar na chamada “Rua da Lama”. Colodino, após encontrar Osório com sua noiva, Magnólia, na cama, não deixa barato, ataca o filho do patrão com um facão, e foge. Sergipano tem a oportunidade de casar com a filha do coronel, mas recusa-se a viver na dependência do patrão e ser visto pelos trabalhadores como traidor. Vai para o Rio de Janeiro encontrar Colodino e se torna tipógrafo.
Bom livro!
Outras informações:
A 1ª edição foi publicada em agosto de 1934, com tiragem de dois mil exemplares e se esgotou em um mês.
A 51ª edição, 1998, é a mais recente
Cacau foi o primeiro livro de Jorge Amado traduzido para o espanhol, em julho de 1935.
Teve também traduções em alemão, basco, coreano, dinamarquês, francês, grego, holandês, italiano, polonês e russo, além de ter sido publicado em edição portuguesa.
Foi publicado também pelo Jornallivros, publicação da UNESCO distribuído como suplemento nos principais jornais do mundo, em edição bilingue port./esp.

terça-feira, 12 de maio de 2009

O filme de Almódovar


Era aniversário de Esteban, e Manuela, sua mãe e atriz principal do filme, leva-o para assistir a peça "Um bonde para o desejo". Após a peça, ele tenta conseguir um autógrafo quando é atropelado e morre. Manuela que estava morando em Madrir, junto com o filho, há 17 anos resolve voltar pra Barcelona para encontrar o pai do garoto e contar sobre a morte do filho. Há imagens muito bonitas da cidade de Barcelona, de sua arquitetura, mostrada na chegada de Manuela. Nesse cenário, onde nem tudo é belo, ela encontra Agrado, um amigo e travesti; a freira Rosa, que fica grávida; a mãe da freira, uma falsa moralista e Huma, a estrela, que indiretamente causara a morte de seu filho. O filme tem uma boa trama, difícil de se prevê o final. É dramático e pesado em algumas cenas. Palavreado vulgar também corre solta.

Premiações: Olha as autoridades!
Este filme ganhou o prêmio de melhor filme estrangeiro em 1999.
Ganhou o globo de ouro de melhor filme estrangeiro.
Ganhou a palma de ouro de melhor filme de Cannes.
Ganhou o prêmio de melhor filme estrangeiro no Grande prêmio cinema Brasil.

Curiosidade:
O nome original do filme Tudo sobre Mi Madre é uma homenagem de Pedro Almódovar ao filme All bouth Eve (no Brasil, A Malvada), de 1950.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Nevoeiro


Bem , já comecei a ler o livro de Jorge Amado, No país do cavarnal, e por enquanto, nada claro! Estou na 40ª páginas e ainda não compreendi o desenrolar da situação! Até aqui o que deu pra perceber é que os personagens estão muito insatisfeito com a vida! Paulo Rigger é o mais insatisfeito de todos. Procuram algo, quem sabe a "eternidade de algum instante", mas, até onde li, apesar da longa experiência de vida só encontraram frustações! Vou continuar lendo na esperança que o cenário mude!
Saudações!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

A dimensão do ensino de Jesus


Como estamos na semana santa, e esta que nos traz a memória a morte e ressurreição de Jesus Cristo, Filho de Deus, acredito ser oportuno lembrar a beleza e a profundidade de suas mensagens. Como Mestre que era, Jesus tirava elementos do contexto do seu público para ensiná-lo. Usando instrumentos do dia -a-dia do povo (flores, animais,campo) ele os ensinava e muitos abraçaram a verdade. Eis uma de suas belas mensagens

Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?
Qual de vós por ansioso que esteja pode acrescentar um côvado ao curso de sua vida?
[...]
Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu contudo vos afirmo que nem Salomão em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
[...]
Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentada.
Portanto , não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta a cada dia o seu próprio mal.

Evangelho Segundo São Mateus 6: 26-29, 33-34.


E com respeito a páscoa... Jesus é o cordeiro pascal. "Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" João Batista.

Saudações!

terça-feira, 31 de março de 2009

Obras de arte

Até esse dia, eu nunca tinha ouvido falar de Vênus de Milo e Vitória de Samotrácia. Duas obras de arte que atrai as atenções de tanta gente levando-as até o louvre e de outras que, mesmo sem os recursos das primeiras, ficam encantadas com as cópias, ainda que, nem sempre idênticas as originais. Hoje durante a exposição do texto de Benjamin, o confronto do original X a cópia o professor falou sobre elas e gostei de "conhecê-las". A mesma sensação, não tive ao conhecer o quadro, (a cópia, claro) de Saturno devorando os filhos. Horrível!Saudações!

sábado, 28 de março de 2009

Sabado Cultural



Hoje foi um marco para mim, no que diz respeito a passeios culturais. Acordei cedo! Antes das nove já estava no Farol da Barra, onde começaria meu sábado cultural. Foi d+. Visitei museus, praças, igrejas, ruas, mercado, ouvir histórias, dizeres de épocas e etc. Foi tudo muito bom!
Acabei de chegar. Eu tive o privilégio de ir com um professor de História que levava alguns de seus alunos do curso propaganda e publicidade para visitar alguns pontos turísticos e assim tirei muito mais proveito nessa minha excursão cultural!

Apesar de já ter ido várias vezes no Farol da Barra não conhecia o museu do Farol, o Museu Náutico da Bahia. Foi muito legal! A primeira aprendizagem é que além das cores da torre, no caso do Farol da Barra, branca e preta, a identificação do farol também se dá pela cores da luz que ele emite; a luz do Farol da Barra é branca(transparente) e vermelha; já a luz do Farol de Itapuã, é branca. Vi também os canhões e alguns utensilios de casa retirados do do Galeão Sacramento afundado em 1668 e outros modelos de embarcações da época da "descoberta" do nosso país.

Achei interessante a distinção entre as embarcações daquele momento: Nau, era uma embarcação de passageiro; Caravela, uma embarcação de carga e Galeão, uma embarcação de proteção. Me chamou a atenção, dentre muita coisa, um objeto de ferro onde se colocava sabão na estremidade e soltava no mar e com isto se identificava o tipo de material que estava nas profundidades, pois este vinha grudado no sabão. Era a tecnologia do momento. E era de ponta. Que Arte!
Saudações!

terça-feira, 17 de março de 2009

Estímulo e espirros


Já faz uns sete anos que recebi uma coleção de livros do escritor Jorge Amado.
Nunca li, um sequer! Não que eu não goste! Eu nunca lí nenhum, como poderia não gostar? O certo é que, ou por falta de oportunidade ou talvez da obrigação, eu nunca li nenhum. Com a "solicitação" do professor que se leia, ao menos um livro, no semestre, e dentre os nomes dos escritores estava o do Jorge, me lembrei da minha coleção e não deu outra: ao começar a folhear os espirros começaram. Resolvi, diante do incômodo, ficar com o que estava nas mãos, cujo título é O país do Carnaval.
Logo começarei a discorrer sobre a leitura do mesmo!
Saudações!

Descoberta

Depois de um longo tempo, voltamos as postagens!
Estou amando a disciplina! A maneira do professor conduzir a aula é de uma leveza, de uma suavidade, que tanto esclarece como envolve e, no meu caso, me fez entender a arte como algo próximo, vivo!