terça-feira, 25 de setembro de 2007

Inclusão Digital

Durante a aula de hoje discutimos sobre o tema acima descrito com base em alguns textos do módulo II do moodle e os slides comentados pela professora. Tive mais clareza acerca deste assunto, uma vez que entendia que basta saber acessar um telefone celular para estar incluido digitalmente. É evidente, segundo o texto O Brasil e a alfabetização digital da professora Maria helena Bonilla, que na perspectiva economicista, estar "incluido" significa ser consumidor. Todavia, continua a professora, inclusão é um conceito mais abrangente e significa que aquele que está incluido é capaz de participar, questionar, produzir, decidir, transformar, é parte integrante da dinâmica social, em todas as suas instâncias. Com as leituras ficamos sabendo que em 2003 apenas 5% da população tinha computadores em casa; e essa situação não mudou muito. Os estados do norte nordeste (novidade) tem os índices mais inferiores. Essa situação nos lembra que também está aqui em nossa região os piores índices de analfabetismo. O fato de ter acesso a um aparelho eletrônico não significa estar incluído, pois, a pessoa pode estar fazendo uso mecanicamente sem a compreensão do que estar fazendo. Foi apenas treinado para fazer aquela função. A inclusão requer a aprendizagem, a informação e o conhecimento.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

software livre

Na aula do dia 18 de setembro a professora debateu junto com a turma o conteúdo da cartilha sobre software livre mostrando as vantagens de ter um programa livre no computador. Dentre outras coisas significa não ter que pagar pelo uso e não precisar usar programas piratas. O acesso ao código fonte é possivel, uma vez que o programa é livre e isso não significa facilidade pra sabotagem, uma vez que existe centenas de monitores acompanhando seu uso e tratando de corrigir quaisquer possivéis vulnerabilidades. Foi discutido os quatro tipos de liberdade que sustenta o software livre: a liberdade para executar o programa, para qualquer propósito; a liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades; a liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo; a liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. Para que sejam reais, essas liberdades, devem ser irrevogáveis. Se desenvolvedor do software tiver o poder de revogar a licença, o software não é livre. Software Livre é conhecimento livre, e não somente pelo custo, mas pelo entendimento do
conhecimento como bem comum e livremente apropriável.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Na aula do dia 04/09 tivemos a apresentação de duas oficinas introdutórias para a produção multimídia: a primeira, Audacity, nos trouxe informações sobre um programa de rádio; o apresentador Moisés Gwannael, nos falou e mostrou como se dá a gravação, os recursos disponíveis para alterar e melhorar uma fala, como colocar música de fundo e o fato de ser mais "fácil" o programa de rádio em relação a gravação de um vídeo. Esta fala não nos animou muito. Como foi o primeiro contato com essa técnica a apreensão do conteúdo foi vaga; mas, valeu! Foi interessante observá-lo durante a exposição; calmo, e seguro do que estava fazendo e dizendo prendeu a atenção da turma. Na oficina seguinte, Kino, apresentado por Tiago Figueiredo, trouxe informações sobre a gravação de um vídeo; procuramos estar atentos a todas as informações, na esperança de ao término da aula, saber por onde começar. Aprendemos que o vídeo é formado por várias imagens e que a animação se dá quando são passadas. Ele nos apresentou cerca de 300 imagens congeladas do vídeo que passou durante a exposição da aula. Ao final desta apresentação, mesmo com todo empenho do colega em se fazer copreendido, estávamos em pânico; mas a disposição de dois colegas, que já trabalham com a professora, Luciana e Bruno e o próprio Tiago, nos confortou. É um desafio que assumimos e vamos conseguir. Deus é Grande!

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Inclusão ou exclusão?

Na aula do dia 28 , acompahamos a entrevista de um professor espanhol no Roda Viva onde ele defendia que a globalização só traria benefícios para as nações, inclusive o Brasil que ele acredita ter todas as possibilidades de vencer as dificuldades e competir com as grandes potências. Entendemos que o professor foi muito otimista (utópico?). Pois sem desconsiderar os grandes avanços em tecnologia, saúde, produtos para exportação, a parcela beneficiada com o desenvolvimento é ainda muito pequena. E mais, a força da propaganda dos produtos dos países centrais, destacando-se os E.U.A., é esmagadora em relação a produtos nacionais semelhantes. Com isto, a globalização, nos países periféricos, sem a atenção devida a esta realidade, pode contribuir para o aumento do desemprego e causar maior exclusão social. Passando ao texto básico 2, de LÉVI, Pierre, Cibercultura, que trata da nova relação com o saber, inferimos que apesar de ser incontestáveis e necessárias as mudanças na forma de ensino, acompanhando as mudança na sociedade, é preocupante; se no ainda atual modelo de ensino, em que, com pouco recurso "cuspe e giz" uma grande parcela da nossa população continua analfabeta (na Bahia dois milhões e quatrocentos mil), como incluir no mundo digital esse grande contigente, quando a demanda de recursos é bem maior?