quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A primeira impressão é aquela que fica?

O senso comum, a sabedoria popular assim entende. E convenhamos, tem muito sentido esse entendimento. Num olhar, numa atitude, num gesto, numa palavra muita coisa se evidencia. Mas, existe as excessões! E foi o que aconteceu com o nosso julgamento sobre a disciplina Educação e Novas Tecnologias e sobre a professora orientadora Maria Helena Bonilla. Logo no primeiro contato... que horror! Disciplina por demais exigente; professora que pressionava e tornava as coisas ainda mais complicada, um desespero! Desisti! Foi a solução encontrada, mas e o atraso no curso? E se tiver que fazer de novo com Bonilla? Até a metade do curso o nosso conceito sobre a professora só piorava. Então veio o dia da apresentação da produção multimídia! Conhecemos outra professora!. Nós também já estávamos diferentes!
Depois de tanta correria e frustrações com os computadores ultrapassados, que muitas vezes nos indignou, entendemos que não devíamos temer a avaliação da professora! Qual não foi a nossa surpresa com a postura da professora que parecia estar acompanhando de peerto os nossos passos! Justificou a pressão, a dureza com que nos tratou, como tentativa de nos fazer largar na corrida para a inclusão digital. Assistiu ao nosso vídeo sobre arte metareciclagem, mesmo incompleto, e na sala do GEC ,de onde ele não quis sair, juntamente com a sala; deu sugestões, a sala também e nos pediu que dessemos continuidade para apresentá-lo no final do semestre. Que alívio! tivemos momentos prazerosos também na apresentação dos seminários. Tudo muito tranquilo, muito interativo. Parece que estamos ouvindo a Luciana Oliceira, voluntária do GEC, dizer: "eu não disse, Bonilla é gente fina!" Hoje, enxergando com mais clareza todo o processo de aprendizagem desta disciplina, podemos agradecer a professora Bonilla por quase todos os seus métodos pedagógicos! Valeu professora! Felicidades!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Participando da 6ª Oficina para Inclusão Digital

Foi uma experiência diferente. Achamos que teríamos aula com a pofessora Bonilla no IAT (Instituto Anísio Teixeira) e fomos nesse intuito. Ao chegarmos, vimos um movimento intenso de pesoas de diferentes regiôes do Brasil (podíamos identificá-los pelo crachá e pelo sotaque). Não pensávamos que fosse um evento tão grande! A professora, depois em conversa nos informou que a única região a não participar foi a de Rondônia. Havia também muitos jornalistas fazendo a cobertura, uma festa! Chegamos e logo encontramos a professora (ela estava de vermelho) que nos orientou air até a recepção se identificar, pegar o material, e participar de uma das oficinas programadas para aquele dia. Como estávamos meios perdidos andamos um pouco pelo espaço, que nos agradou muito, enquanto nos perguntávamos, se a população tinha conhecimento daquele espaço. Não conhecíamos o lugar até aquele momento. Ficamos inicialmente na oficina de projetos e vimos a palestrante tentando passar para uma grande platéia os principais pontos na elaboração de um projeto,a fim de este resulte em parceria. Houve muitas perguntas e questionamentos da platéia, pois, muita gente estava buscando financiamento para seus projetos. Também visitamos a sala de ambientes virtuais, muita cheia por sinal, e ouvios a professora mostrar em gráficos o crescimento de educação a distância nas regiões do país, destaque para Fortaleza no Nordeste. Houve um intervá-lo as quatro horas, hora do lanche, que participamos também, pãezinhos, biscoito com geléia, sucos, algo de milho, café.Tudo muito bom! Retornamos ao final da tarde. Foi a nossa primeira experiência em oficina digital. Agora que já sabemos como é vamos aguardar a próxima!

A experiência de produzir um vídeo

O que parecia inacreditável, simplesmente impossível, acontece! Nós conseguimos fazer o nosso trabalho! Produzmos o nosso vídeo. Desde o início, o proesso de construção, foi marcado por situações bastantes hilárias. A escolha da produção se deu no escuro. Uma integrante da nossa equipe (Alany) nos falou: aprofessora está distribuindo as produções; o que nós vamos escolher? Respondemos: escolha qualquer coisa! A professora, então, anunciou TV e Vídeo e a nossa colega imediatamente gritou: eu quero esse professora! A professora então quis saber os componentes da equipe e ela então deu o nome dela, o nosso, e um a outra colega, Jessica, muito eufórica, e manifestou: eu também, eu também quero esse! Por fim mais duas colegas da turma, resolveram optar por essa produção, só que, com consciência do que iriam fazer. Depois do susto, ao saber o que nos aguardava, pois, nehuma de nós entendia nada de produção de vídeo além do que ouvira na oficina com Tiago Figueiredo, ficamos incrédulas quanto ao êxito nesse trabalho. Pensamos até em desistir da disciplina; mas o apoio e o encorajamento de Jessica, Alany,(colegas da equipe), da nossa mãe, que não cogitou quando falei das dificuldades, e disse : chame por Deus filha e continue; e de Deus acima de tudo, que nos ouviu quando pedimos a Sua ajuda, nós conseguimos! O momento que visualizamos o trabalho foi quando Alany pegou o caderno e começou a montar uma sequência de imagens, não lembramos bem o que era, mas a partir daí veio a idéia, as músicas para acompanhar, na busca pelo material, outras coisas foram aparecendo e fomos incorporando e... consegimos! É difícil descrever a sensação de estar participando, participando mesmo, da produção. Resistíamos no início, queríamos só acompanhar. Luciana Oliveira, (suporte) principalmente, instava conosco pra que metêssemos a "mão na massa". E não deu outra! Teve um momento que até nos atrevemos a dizer ao Tiago, que nos despedia por não poder poder nos assistir naquele dia - nós podemos ficar, já conhecemos o assunto. Claro, foi também um pouquinho de pressão, pois, sabíamos que tínhamos outros suportes por perto. Aliás, esse foi um dos pontos positivos desta produção: a ajuda que recebemos dos colegas do GEC, da Rádio;foi muito, muito bom! E a lição é que não devemos pensar em desistir diante da primeira dificuldade que aparece. Ser perserante. Dá chance ao professor, orientador de mostrar que ele sabe o que está fazendo! Agradecemos a professora Bonilla todo o sufoco que ela nos fez passar. Com esse "sufoco" conhecemos mais um pouco do potencial que Deus nos deu e que deixamos, com medo, escondidos. O quanto vale o apóio dos "outros". E quanto nós ainda temos de aprender. O caminho é longo, mas demos os primeiro passos... Ah! o nosso vídeo está no Youtube o endereço é: http://www.youtube. com/watch? v=i7GnXcquJWw> > >

Inkscape e twiki

No dia 11/09 tivemos as oficinas introdutórias para a produção multimídia: Editor de imagem: Inkscape - com Moisés Gwannael e Editor de página web: Twiki - com Mônica Paz . A exemplo do que já havia ocorrido na semana anterior eu estava achando que tudo aquilo era a maior perda de tempo uma vez que eu não estava entendendo quase nada. Com os apresentadores tudo ok! Eu é que estava me sentindo um peixe fora d'água. Mas, fomos levando. O Móisés, o apresentador do inkscape, conversou com a turma o tempo todo, pediu que sugeríssemos um nome para o jornal que ele ia produzir, como exemplo para nos ajudar a utilizar os recursos do programa inkscape. O nome sugerido foi jornal digital. Ele falou acerca da importância do nome está associar a algum símbolo, figurura, imagem ou som (como o plim-plim da Globo), mostrou como desenhar estes símbolos com as ferramentas do inkscape, como escrever, como botar o texto, falou bastante! Na apresentação do twiki, Mônica mostrou como se movimentar, escrever, se registrar no twiki. Já foi a segunda apresentação e já estávamos um tanto desligado o que tornou mais difícil a compreensão. Algumas colegas acompanharam bem e fizeram perguntas e ...foi isso! Agora era correr atrás do suporte humano, dentre os apresentadores das oficinas e voluntários, para no final do mês de setembro está com o trabalho em mãos.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

POLÍTICAS PÚBLICAS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL: “CANAL FECHADO”


Resumo
Este trabalho se propõe a analisar as políticas públicas de Comunicação Social, com base no programa de 2002 do Governo Federal “Capacitação para Leitura Crítica dos Meios de Comunicação Social e Debate da Estética” e nos princípios estabelecidos pela Constituição de 1988 a respeito da produção e programação das emissoras de televisão à luz da reação do público em geral, diante das produções veiculadas pela televisão
Palavras-chave: Governo, Política, TV, cidadão.
Adesão total. Essa foi a resposta do público aos encantos da televisão que aqui chegou em 1950. De apenas 200 aparelhos, na época importados para a grande estréia em São Paulo, hoje, cerca de 93% dos lares brasileiros possuem ao menos um aparelho de TV. Do aconchego das residências, nas salas, cozinhas e dormitórios a salões de escolas, festas, bares, restaurantes e hospitais garante informação e entretenimento. Com base nos números, uma casa sem televisão não faz parte da normalidade nem da vida cotidiana das pessoas. Podemos dizer então que a televisão faz parte da família. A TV se aperfeiçoa e cada dia se renova tornando-se peça importantíssima na formação de opinião do público em geral. Nas novelas, informes, programas de auditório, culinária, entrevistas, show’s a ideologia dominante é divulgada exercendo fortes influências e determinação sobre os valores, a cultura, a política e a economia da sociedade. Com tanto poder de influência, estaria ela sendo eficazmente acompanhada por políticas públicas que ao tempo que regulamenta, as programações, prepara o público para romper com a passividade?
Um dos programas da política de comunicação social do atual governo federal diz o seguinte:
“Capacitação para Leitura Crítica dos Meios de Comunicação Social e Debate da Estética, prevê a mobilização do sistema formal de educação, público e privado, bem como outros meios e sistemas não formais de educação. Este programa visa: a criação de condições para a compreensão, pelos cidadãos, dos recursos de linguagem e artifícios editoriais empregados pela mídia, análise crítica dos conteúdos e debate da estética, de forma a romper a passividade e a mera submissão aos conteúdos veiculados, com o estímulo à adoção de uma atitude humanizada e humanizadora diante dos veículos de Comunicação Social. A principal finalidade deste Programa é transformar consumidores em cidadãos diante da mídia” (BRASIL, 2002)
Sem dúvida, este programa foi uma iniciativa importante, que poderia favorecer milhões de telespectadores submetidos às programações veiculadas diariamente de acordo com a pretensão do mercado, com o ponto de vista dos poderosos e com o nível da audiência. Se acessível ao público a quem se destina, poderia formar o cidadão capaz de decifrar os recursos e linguagens utilizadas na comunicação televisivas, os quais foram criados para conformá-los a condição de pacatos consumidores. A própria Constituição de 1988 estabeleceu princípios sobre a produção e programação das emissoras de televisão para proteger e respeitar os valores éticos e sociais da família. No entanto, qual foi o alcance desse programa? A Lei tem sido observada? Quantos tiveram acesso ao seu beneficio?
A julgar pela fácil aceitação do público, em geral as camadas mais pobres - às “dicas” de vestuário, do corte de cabelo, de acessórios, de calçados, no vocabulário, de uso de tabaco, de consumo de álcool, de início precoce da atividade sexual, etc, ainda que essas “dicas” não tenham qualquer significado, não faça nenhum sentido dentro do seu contexto social, podemos dizer que o alcance deste programa foi bem limitado e poucos tiveram acesso aos seus benefícios que prometiam uma mente crítica em lugar da alienada. Segundo Carmona, (S/D).
“a televisão é um poderoso instrumento de fortalecimento dos valores e costumes e, portanto, deveria ser contemplada dentro de políticas públicas. O Estado praticamente tem se limitado a conceder o canal, controlá-lo do ponto de vista técnico, para a disciplina e ordenação do espectro eletromagnético As últimas tentativas de discussão ou revisão do modelo de radiodifusão e regulamentação têm sido freqüentemente atropeladas”.
Com base nos conteúdos veiculados pelos programas das grandes emissoras, não é difícil perceber que o compromisso das mesmas é com o mercado e praticamente não há responsabilidade social. O público em geral, com o amparo legal, mas, sem uma educação formal, crítica, se torna presa fácil da ideologia dominante, que dita a maneira de pensar, de agir, de viver. As novelas, preferência nacional, exibem imagens, sob medida, de homens musculosos, fortes e de mulheres magras e delicadas como se fosse o modelo padrão do homem e da mulher ideal, induzindo, em especial nos mais jovens, o consumo de produtos, associados aos personagens - roupas, maquiagens, calçados - levando alguns a desistirem até de produtos de subsistência em troca de supérfluos. Segundo uma análise feita em um trecho da novela Kubanakan, da Rede Globo,
"a principal marca da trama era a grande centralidade que nela ocupavam o corpo e a sexualidade [...] Kubanakan teve mais de 1.500 beijos em quase trezentos capítulos, ou seja, uma média de cinco beijos por episódio. O protagonista Esteban, interpretado pelo ator Marcos Pasquim, beijou por volta de novecentas vezes, em um total de mais de trinta mulheres e ficou cerca de 80% da novela sem camisa”. (BORGES apud, OLIVEIRA. 2004)
O vocabulário, que não fica de fora, é fortemente atingido. São palavras e frases do tipo: “negra bonita”, “a situação está preta”, “ovelha negra”, “eu odeio pobre” que sutilmente, a título de humor, são disseminadas, ferindo valores éticos e humanos. Também devido à informação tendenciosa de muitos noticiários da tv, pessoas e movimentos sociais são reprovados sem ter a chance de mostrar a sua versão da história. Não esquecemos da mãozinha da televisão na descaracterização da própria infância, que por meio da identificação com o ídolo, crianças se produzem para seduzir, ser um objeto de desejo, tornando-se um convite à pedofilia.
A população e o Estado, muito embora timidamente, já esboçam ações voltadas para a necessidade de uma televisão que valorize o público como cidadão. Ainda segundo Carmona, (S/D)
“Na lacuna deixada pelo Governo iniciativas de entidades não governamentais tem se levantado: Organizações Não Governamentais como TVER, Andi (Agência de Notícias dos Direitos da Infância) e Midiativa (Centro Brasileiro de Mídia para Crianças e Adolescentes), a Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, com iniciativas como a campanha “Quem financia a baixaria é contra a cidadania", a existência do Conselho de Comunicação Social, o movimento de democratização da comunicação, o coletivo InterVozes, são apenas algumas das ações que vêm debatendo os temas referentes à comunicação social com a opinião pública e com diferentes setores da sociedade”. [1]
Em 2004 foi veiculada uma campanha do Governo Federal e da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) “Eu sou brasileiro e não desisto nunca”. Segundo Almeida e Scaldaferri (2005)
“Sobre o lançamento, o site da ABA4 diz que”,realizado na manhã de 19 de julho [de 2004], em São Paulo, com a presença do presidente da República, cinco ministros e outros importantes dirigentes públicos,presidentes e diretores de grandes empresas anunciantes, líderes do mercado publicitário e dos veículos de comunicação, a imprensa e representantes de organizações da sociedade civil, o evento foi o ponto de partida do movimento de mobilização nacional em prol da valorização da auto-estima do brasileiro”.

O objetivo desse movimento, conforme descrito acima, era levantar a “baixa” auto-estima dos brasileiros. A conclusão de que o brasileiro teria uma baixa auto-estima foi de uma pesquisa realizada pelo Sebrae. Estrelaram nessa campanha personagens de sucesso como Ronaldo, o jogador, e Hebert Vianna, músico. Ao som de forte carga emocional da música “Tente outra vez” (de Raul Seixas, Paulo Coelho e Marcelo Motta) a história desses “heróis” eram contadas, em um minuto cada, mostrando a glória, a adversidade e a volta por cima. A mensagem que essa campanha deveria passar é que assim como aquelas pessoas venceram, superarando suas barreiras, o brasileiro deveria seguir o mesmo exemplo! O que nos chama a atenção é o fato de o próprio Governo usar de situações ocorridas dentro de um determinado contexto e tentar generalizá-las, aplicando-as indiscriminadamente. São poucos, muito poucos os brasileiros que dispõem da assistência médica e recursos financeiros como Ronaldo, o jogador e de Hebert Vianna, músico, para se tratar depois de um acidente.

A conclusão que chegamos é que o mesmo Governo que se comprometera a formar o cidadão, não só, não cumpriu a sua meta com o Programa de Capacitação Crítica, como resolveu apostar na ingenuidade, no despreparo crítico de seu povo, responsabilizando-o, sutilmente, pela sua própria sorte e se eximindo da obrigação de dar saúde à população, gerar empregos, enfim entrar com políticas sociais que promovam a dignidade e a cidadania. Acreditamos que os movimentos não governamentais, já existentes, articulados, podem contribuir, cobrando do governo o respeito devido para com o povo que o elegeu. Também, uma outra saída para o estado de alienação e de conformação da população seria a conscientização de educadores, em especial daqueles que tem tido oportunidade nas Universidades Públicas, de que são responsáveis pela transformação da sociedade, pela mudança de sua condição de mero consumidor, para a condição de cidadão e lute, mesmo sem o incentivo do Governo, e até contrariando-o, uma vez que a elite, que está no poder, não tem interesse em ver o desenvolvimento da classe subalterna. Com tal consciência, a educação a ser oferecida, ao invés de reproduzir a sociedade vigente, desigual, formará uma sociedade democrática, onde todos tenham consciência de suas ações
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA
Programa do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação por uma POLÍTICA PÚBLICA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL. (S/D) Disponível em:
<http://www.fndc.org.br/arquivos/Programa2002.rtf. Acessado em 02/12/2007
CARMONA, Beth. Papel e a contribuição social da TV pública. (S/D). Disponível em: http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=18&id=182 Acessado em 02/12/2007.
OLIVEIRA, Moacir. As crianças e a sexualidade que Vêem na TV. (2004).Disponível em:http://www.aurora.ufsc.br/artigos/artigo_TV_sexualidade.htm Acessado em 02/12/2007.
ALMEIDA, Jorge ; SCALDAFERRI, Sante. O melhor do Brasil é o brasileiro, mas o marketing não desiste nunca. (2005) Disponível em: http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=Campanhas+-+Brasileiro+não+desiste+nunca&meta=lr%3Dlang_pt Acessado em 02/12/2007.



sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Final das Apresentaçoes dos Seminários

No último dia 20 de novembro tivemos a finalização das apresentações dos seminários com asequipes de Impresso e Web. A questão que deu inicio a discussão foi: os dias de glória dos impressos estão findando? A equipe, composta de duas, estava dividida. O grupo também ficou indeciso. O problema é que com o advento do computador muitas pessoas se acostumaram a escrever direto na telinha que sente dificuldade de utilizar o papel. Mas, como observou a defensora dos impressos, há no homem a necessidade de pegar no escrito, no papel. Ela observou também que as equipes anteriores ao se apresentar levaram em mãos um monte de impresso, mesmo tendo estando aquele material no computador. O consenso a que se chegou sobre essaquestão foi que provavelmente o uso dos impressos irão irão diminuir, a exemplo do que aconteceu com o rádio com a chegada da TV, mas, acabar é improvável. E também, ainda é pequeno o nº de pessoas com computador em casa. Quanto a WEB, já se sabe por pesquisa que se é pequena a quantidade de pessoas com computador em casa, menor ainda é ter um computaor com acesso a internet. quanto ao uso da intenet na escola, a discussão gerou em torno do entendimento, inclusive de doutores na educação, que deixar o aluno navegar livremente pode leva-lo a perder de vista o foco do estudo, convergindo em distração. O consenso que se chegou neste caso é que, é justamente essa a proposta da WEB: deixar o navegante fazer a sua rota. Se perder pode ser um meio de encontrar outros caminhos... Bom no momento é isso!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Políticas Públicas

Estivemos nesta terça, (13/11) sob a orientação de Amaleide Lima, que já esteve conosco em outra ocasião. Desta vez estudamos sobre Políticas Públicas. Passeamos por alguns textos que vale apenas conferir no twike, EDC, Prof. Bonilla, turma de terça, aula 13/11; também nos foi apresentado, por Amaleide, um livro da autoria da professora Bonilla, que para surpresa da mestranda nós ainda não o conhecíamos. Vimos alguns conceitos sobre Políticas Públicas e também o conceito de Políticas Públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação correspondem – de forma estrita e direta – ao conjunto das normas, regulamentos, decisões, ações políticas e estratégicas estabelecida para fomentar o desenvolvimento de programas, projetos e atividades de desenvolvimento científico e tecnológico, bem como os recursos alocados para tal. Através dos links, visitamos ainda o Projeto UCA, que “é uma iniciativa do Governo Federal para distribuir a cada estudante da Rede Pública do Ensino Básico um laptop voltado a educação”. Detalhe: este projeto só tem no Sul e Sudeste, um dia... chegará ao Nordeste. Visitamos também o RIVED – Rede Interativa Virtual de Educação que é “um programa da Secretaria da Educação à distância – SEED, que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais na forma de objetos de aprendizagem”. Este programa realiza também “capacitações sobre a metodologia para produzir e utilizar os objetos de aprendizagem nas instituições de ensino superior e na rede pública de ensino”. Após as conversas chegou o momento de fecharmos (ou abrirmos) a discursão assistindo um filme.
O filme QUANTO VALE OU É POR QUILO, oportuno por sinal, foi realmente muito forte. Ele associa, com muita propriedade, fatos do passado, no Brasil, com situações atuais. Assim como no período da escravidão uma classe privilegiada branca, subjugando, humilhando, torturando se valiam da miséria alheia para se dar bem, hoje sob o pretexto de socorrer os moradores de rua, morros, favelas (antes senzala) muitos têm enriquecido com os recursos oriundos do governo (políticas públicas sociais), que os usando como “laranja”, ou superfaturando a compra de produtos.Um fato que e chamou a atenção foi a associação do trabalho do capitão do mato com os matadores de aluguel. Ambos excluídos da sociedade, assim como suas vítimas, mas que submetem a fazer o trabalho sujo como forma de ganhar a vida. Não podemos deixar de reconhecer que iniciativas governamentais têm possibilitado a melhoria de condições pra muita gente e que também não devemos supor que todas as ONGs são dirigidas por pessoas de má fé; no entanto várias as propostas do governo desarticuladas tem feito com que vultosas quantias do dinheiro público seja desperdiçado sem a concretização dos seus objetivos. São vários laboratórios de informática implantados nas escolas, fechados, por falta de um profissional na casa para orientar os alunos no seu uso; tabém outros aparelhos tecnológicos guardado nas diretorias das escolas longe do alcance das crianças e mais longe ainda da sua finalidade.Mudando de ambiente, podemos também citar a “industria da seca” no sertão que a cada eleição elege vários parlamentares que se comprometem a lutar para levar água ao local e os recursos liberados pelo Estado e destinados a aberturas de poços e canalização de água para o povo se perdem no meio do caminho ou vão parar nos serviços de alguma propriedade particular. Realmente temos ainda muito que aprender e passar adiante se quisermos contribuir para que a sociedade não continue se reproduzindo na integra como até aqui.

Apresentando o Seminário

Um tanto inseguras, começamos apresentando a história da televisão no Brasil. Fomos a primeira equipe a se apresentar. Com dados históricos mostramos a rendição total dos brasileiros aos encantos e magias da TV que de 200 aparelhos, importados em 1950, hoje, 93% das residências possui ao menos um aparelho de televisão. Partindo deste fato, procuramos explorar as conseqüências desta adesão total. Começam as colocações e associações e ao tempo que isso nos aliviava de ver o grupo assumir conosco a responsabilidade da apresentação, surge também o medo de não controlar o processo e não saber onde as discussões vão dar. Com um assunto tão familiar não houve como não participar. Fatos pitorescos em algumas localidades com a chegada da tv; a mudança na rotina de casa por conta dos horários das programações em especial, novelas; a influência no cotidiano das pessoas como: modo de vestir-se, falar, lazer, estética etc. Não faltaram as experiências das professoras em relatar a dificuldade de seus alunos quanto ao aprendizado didático na escola, mas em contra partida o conhecimento amplo que tem da maioria das programações da tv. Entendemos que a tv é um instrumento poderoso que pode ser usado em benefício de seu público, se este for devidamente preparado para interpretar as diversas mensagens que ela veicula, muitas vezes, de maneira dúbia. E esta responsabilidade é papel principalmente da escola, que infelizmente rivalizando com a telinha, perde a oportunidade de penetrar no cotidiano das pessoas e ajuda-las a passar de uma posição de meros expectadores a cidadãos, aptos a assistir de tudo, mas reter somente o que é bom.
A professora Bonilla esteve o tempo todo presente, participando das discussões, ajudando nas perguntas que surgiram. Foi uma experiência boa e cremos que estamos, aos poucos, desconstruindo velhas formas de aprendizagem e construindo outras melhores. Tivemos uma experiência de seminário parecida com esta na disciplina de Didática no semestre passado.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Preparação dos Seminários

Hoje, com a assistencia de Amaleide, mestranda de Bonilla, nos organizamos para o seninário a começar na próxima semana. Diante de vários textos procuramos selecionar (tarefa difícil) os textos que nos servirão de suporte e nos ajudarão a compartilhar com a turma a história e as problemáticas deste aparelho tecnológico amado por milhões(bilhões?) e odiado por alguns. Será um seminário diferente dos que estamos acostumados a realizar. Na verdade nos remete a uma única experiência anterior que foi na disciplina de Didática com a professora Alessandra. A proposta da professora Bonilla é que abordemos o tema apresentando questões para a discursão.
Desse modo, não teremos uma equipe apresentando um assunto previamente estabelecido; mas uma sala discutindo e apresentando questões soluçoes e/ou sugestões a serem discutidas.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Cibercultura e conceitos

  • A exemplo do que ocorrera na aula anterior, nesta (23/10) foram também apresentados pelos alunos, com a assistência da professora Bonilla, alguns conceitos ligados a cibercultura. Podemos dizer que apesar de já termos ouvidos tais conceitos "por aí", as idéias eram vagas. A apresentação dos conceitos e a discursão(interação?) (interatividade?) no grupo ajudou a clarear a compreensão. Foi tranquila a apresentação e mesmo aqueles que não sabia que teria que socializar seu conceito (opa!) foi surpreendido com a postura da professora que facilitou e suscitou a lembrança do que havia sido lido e desta maneira todos foram envolvidos e participaram. Polêmico mesmo foi o conceito de Interatividade. Concluímos sabendo que não sabemos ao certo a diferença entre interatividade e interação. Os conceitos estudados e seus significados foram: Cibercultura-A cibercultura é um termo utilizado na definição dos agenciamentos sociais das comunidades no espaço eletrônico virtual. Este termo se relaciona diretamente com à dinâmica Política, Antropo-social, Econômica e Filosófica dos indivíduos conectados em rede, bem como a tentativa de englobar os desdobramentos que este comportamento requisita. Ciberespaço - é o espaço das comunicações por rede de computador. Sua comunicação acontece de forma virtual. Faz uso dos meios de comunicação modernos, destacando-se entre eles a Internet.Também conhecido como Cyberespaço, termo muito comum na ficção científica, possui variações para vários outras denominações referente à Internet, Cyberpoeta, Cyberpunk e outros mais. Comunidade virtual - Uma comunidade virtual é uma comunidade que estabelece relações num espaço virtual através de meios de comunicação a distância. Se caracteriza pela aglutinação de um grupo de indivíduos com interesses comuns que trocam experiências e informações no ambiente virtual. Rede - Uma rede é uma quantidade de pontos (os nodos) interligados por relações que podem ser de vários tipos.O conceito de rede foi entretanto para um vasto leque de disciplinas, que vão da sociologia (redes sociais) à informática (redes de computadores). Inteligência coletiva - é um conceito surgido a partir dos debates promovidos por Pierre Lévy sobre as tecnologias da inteligência, caracterizado por um novo tipo pensamento sustentado por conexões sociais que são viáveis através da utilização das redes abertas de computação da Internet. Geração net - é um conceito surgido a partir dos debates promovidos por Pierre Lévy sobre as tecnologias da inteligência, caracterizado por um novo tipo pensamento sustentado por conexões sociais que são viáveis através da utilização das redes abertas de computação da Internet. Virtualidade - Com o desenvolvimento das comunicações computadorizadas em rede, se popularizaram os termos "virtual" e "virtualidade". Popularmente, chama-se "virtual" tudo aquilo que diz respeito às comunicações via Internet. Inteligência articial - (IA) é uma área de pesquisa da ciência da computação dedicada a buscar métodos ou dispositivos computacionais que possuam ou simulem a capacidade humana de resolver problemas, pensar ou, de forma ampla, ser inteligente. Portal - um portal é uma página geral sobre um determinado tema ou área do conhecimento que tem por objectivo ajudar o leitor/contribuidor a encontrar informação específica sobre categorias, artigos, tarefas a desenvolver etc. Simulação - Em computação, simulação consiste em empregar técnicas matemáticas em computadores com o propósito de imitar um processo ou operação do mundo real. Desta forma, para ser realizada uma simulação, é necessário construir um modelo computacional que corresponda à situação real que se deseja simular. obs: há uma falha nesta definição, detectado durante a discursão do grupo, a situação não precisa ser necessáriamente real. Hipertexto - é um texto suporte que acopla outros textos em sua superfície cujo acesso se dá através dos links que têm a função de conectar a construção de sentido, estendendo ou complementando o texto principal. Interatividade - é o que possibilita ao indivíduo afetar e ser afetado por outro numa comunicação que se desenvolve num sistema de mão dupla que vamos analisar dentro da grande rede mundial de computadores, a internet.
  • Estes conceitos foram tirados da Wikipédia - A enciclopédia livre.

Hipertexto

Ao ouvirmos a palavra hipertexto logo associamos a um texto grande; bem grande. Mas, sabendo que teríamos que pesquisa-la, entendemos que haveria informações mais relevantes sobre ela. Eis o que encontramos: O Hipertexto é um texto suporte que acopla outros textos em sua superfície cujo acesso se dá através dos links que têm a função de conectar a construção de sentido, estendendo ou complementando o texto principal. Um conceito de Hipertexto precisa abranger o campo lingüístico, já que se trata de textos.
Em computação, hipertexto é um sistema para a visualização de informação cujos documentos contêm referências internas para outros documentos (chamadas de hiperlinks ou, simplesmente, links), e para a fácil publicação, atualização e pesquisa de informação. O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web, no entanto a internet não é o único suporte onde este modelo de organização da informação e produção textual se manifesta. A idéia de hipertexto não nasce com a Internet, nem com a web. De acordo com Burke (2004) e Chartier (2002) as primeiras manifestações hipertextuais ocorrem nos séculos XVI e XVII através de manuscritos e marginalia. Os primeiros sofriam alterações quando eram transcritos pelos copistas e assim caracterizavam uma espécie de escrita coletiva. Os segundos eram anotações realizadas pelos leitores nas margens das páginas dos livros antigos, permitindo assim uma leitura não-linear do texto. Essas marginalia eram posteriormente transferidas para cadernos de lugares-comuns para que pudessem ser consultadas por outros leitores. Provavelmente, a primeira descrição formal da idéia apareceu em 1945, quando Vannevar Bush publicou na The Atlantic Monthly, "As We May Think", um ensaio no qual descrevia o dispositivo "Memex". De acordo com Bush, o pensamento humano não funciona de maneira linear, mas sim através de associações e era assim que ele propunha o funcionamento do Memex. O dispositivo nunca chegou a ser construído, mas hoje é tido como um dos precursores da atual web. Outro personagem de grande importância histórica que é Douglas Engelbart diretor do Augmentation Research Center (ARC) do Stanford Research Institute, centro de pesquisa onde foram testados pela primeira vez a tela com múltiplas janelas de trabalho. O cientista de computação Theodore Nelson criou o termo "hipertexto" em 1965. O trabalho de Ted Nelson e muitos outros sistemas pioneiros de hipetexto com o "NLS" de Douglas Engelbart e o HyperCard, incluído no Apple Macintosh, foram rapidamente suplantados em popularidade pela World Wide Web de Tim Berners-Lee, embora faltasse à mesma muitas das características desses sistemas mais antigos como links tipados, transclusão e controle de versão. Concluímos que realmente o hipertexto é um texto imenso; mais a sua grandeza se processa na medida que dá acesso a outros, vários textos acoplados a ele através dos links, tornando o seu tamanho imensurável.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

O Dia das Apresentações

Foi mais ou menos 30 dias que tivemos para apresentarmos o resultado do nosso trabalho. Nonosso caso, era um vídeo sobre arte metareciclagem. Pânico, irritação, incredulidade, tudo isso esteve presente desde o anúncio deste trabalho até o final do prazo dado. confessamos que não gostamos da pressão a que fomos submetidos;(talvez alguém goste) tivemos problemas em casa( casada c/ três filhos) devido o tempo extra na faculdade em prol do aprendizado necessário para conhecer e poder utilizar o Softwer Livre e seus programas, até então totalmente desconhecidos , e por monopolizar o computador em busca de informações sobre arte metareciclagem, assunto este, também ignorado. Tivemos as oficinas; a professora Bonilla convidou pessoas habilitadas que falaram, inclusive com demonstrações sobre os programas que cada equipe precisaria utilizar para atingir seu objetivo. Um dos grandes obstáculos que tivemos foram as máquinas. Os computadores não ajudavam.Entendemos, pelo que a professora falou, que isso se deu devido a obsolescência dos aparelhos. No dia da apresentação, o nosso vídeo não estava pronto. Mas, ao contrário do que ocorrera durante todo o mês de setembro, não estavamos apavoradas; tinhamos dado tudo o que podíamos e não nos sentimos derrotadas. Cansadas sim; e muito. Percebemos durante a apresentação das equipes, que praticamente, todas estavam na mesma posição. Nosso vídeo, mesmo incompleto, foi assistido pela professora, pelos colegas e outras pessoas que e encontravam no local. Foi bem aceito e tivemos algumas sugestões para aprimorá-lo. Bem, uma grande aquisição com esse trabalho, foi a amizade com os bolsistas e voluntários da Rádio Faced e do GEC. Vimos de modo concreto o tão falado aprendizado com o outro. Também,( não poderia deixar de ser) é certo que não nos tornamos "expert" no assunto S.L., mas já demos um grande passo.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Inclusão Digital

Durante a aula de hoje discutimos sobre o tema acima descrito com base em alguns textos do módulo II do moodle e os slides comentados pela professora. Tive mais clareza acerca deste assunto, uma vez que entendia que basta saber acessar um telefone celular para estar incluido digitalmente. É evidente, segundo o texto O Brasil e a alfabetização digital da professora Maria helena Bonilla, que na perspectiva economicista, estar "incluido" significa ser consumidor. Todavia, continua a professora, inclusão é um conceito mais abrangente e significa que aquele que está incluido é capaz de participar, questionar, produzir, decidir, transformar, é parte integrante da dinâmica social, em todas as suas instâncias. Com as leituras ficamos sabendo que em 2003 apenas 5% da população tinha computadores em casa; e essa situação não mudou muito. Os estados do norte nordeste (novidade) tem os índices mais inferiores. Essa situação nos lembra que também está aqui em nossa região os piores índices de analfabetismo. O fato de ter acesso a um aparelho eletrônico não significa estar incluído, pois, a pessoa pode estar fazendo uso mecanicamente sem a compreensão do que estar fazendo. Foi apenas treinado para fazer aquela função. A inclusão requer a aprendizagem, a informação e o conhecimento.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

software livre

Na aula do dia 18 de setembro a professora debateu junto com a turma o conteúdo da cartilha sobre software livre mostrando as vantagens de ter um programa livre no computador. Dentre outras coisas significa não ter que pagar pelo uso e não precisar usar programas piratas. O acesso ao código fonte é possivel, uma vez que o programa é livre e isso não significa facilidade pra sabotagem, uma vez que existe centenas de monitores acompanhando seu uso e tratando de corrigir quaisquer possivéis vulnerabilidades. Foi discutido os quatro tipos de liberdade que sustenta o software livre: a liberdade para executar o programa, para qualquer propósito; a liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades; a liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo; a liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. Para que sejam reais, essas liberdades, devem ser irrevogáveis. Se desenvolvedor do software tiver o poder de revogar a licença, o software não é livre. Software Livre é conhecimento livre, e não somente pelo custo, mas pelo entendimento do
conhecimento como bem comum e livremente apropriável.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Na aula do dia 04/09 tivemos a apresentação de duas oficinas introdutórias para a produção multimídia: a primeira, Audacity, nos trouxe informações sobre um programa de rádio; o apresentador Moisés Gwannael, nos falou e mostrou como se dá a gravação, os recursos disponíveis para alterar e melhorar uma fala, como colocar música de fundo e o fato de ser mais "fácil" o programa de rádio em relação a gravação de um vídeo. Esta fala não nos animou muito. Como foi o primeiro contato com essa técnica a apreensão do conteúdo foi vaga; mas, valeu! Foi interessante observá-lo durante a exposição; calmo, e seguro do que estava fazendo e dizendo prendeu a atenção da turma. Na oficina seguinte, Kino, apresentado por Tiago Figueiredo, trouxe informações sobre a gravação de um vídeo; procuramos estar atentos a todas as informações, na esperança de ao término da aula, saber por onde começar. Aprendemos que o vídeo é formado por várias imagens e que a animação se dá quando são passadas. Ele nos apresentou cerca de 300 imagens congeladas do vídeo que passou durante a exposição da aula. Ao final desta apresentação, mesmo com todo empenho do colega em se fazer copreendido, estávamos em pânico; mas a disposição de dois colegas, que já trabalham com a professora, Luciana e Bruno e o próprio Tiago, nos confortou. É um desafio que assumimos e vamos conseguir. Deus é Grande!

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Inclusão ou exclusão?

Na aula do dia 28 , acompahamos a entrevista de um professor espanhol no Roda Viva onde ele defendia que a globalização só traria benefícios para as nações, inclusive o Brasil que ele acredita ter todas as possibilidades de vencer as dificuldades e competir com as grandes potências. Entendemos que o professor foi muito otimista (utópico?). Pois sem desconsiderar os grandes avanços em tecnologia, saúde, produtos para exportação, a parcela beneficiada com o desenvolvimento é ainda muito pequena. E mais, a força da propaganda dos produtos dos países centrais, destacando-se os E.U.A., é esmagadora em relação a produtos nacionais semelhantes. Com isto, a globalização, nos países periféricos, sem a atenção devida a esta realidade, pode contribuir para o aumento do desemprego e causar maior exclusão social. Passando ao texto básico 2, de LÉVI, Pierre, Cibercultura, que trata da nova relação com o saber, inferimos que apesar de ser incontestáveis e necessárias as mudanças na forma de ensino, acompanhando as mudança na sociedade, é preocupante; se no ainda atual modelo de ensino, em que, com pouco recurso "cuspe e giz" uma grande parcela da nossa população continua analfabeta (na Bahia dois milhões e quatrocentos mil), como incluir no mundo digital esse grande contigente, quando a demanda de recursos é bem maior?

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

refletindo sobre a aula

Na aula d dia 22/08 assistimos dois vídeos: o primeiro mostrava imagens que traduziam a idéia de modernidade. Estilos varíados, gostos os mais diversos, atitudes e interesses iníviduais, oposição aberta ao comportamento do período anterior, a Idade Média. Não posso negar que a modernidade livrou "as pessoas comuns" de um jugo pesado, imposto por instituições que tinham seus interesses próprios e usavam de todo artifício para manter seu domínio. A situação era cruel. Contudo, talvez, no ímpeto decriar uma "sociedade mais livre", muitos estragos foram feitos. Em nome desse movimento, modernidade ou contemporaneidade, como alguns preferem chamar, filhos se aproveitam para "ignorar" orientação dos pais; os bens públicos são depredados; o individualismo é a regra! O vídeo foi muito debatido pelos colegas, que interpretaram as imagens e fizeram associação com o texto básico I, escrito pela professora Bonilla. O segundo vídeo, mestrado da vida, mostrou um diálogo entre um garoto de rua e uma professora após uma tentativa frustrada de assalto, onde a professora percebe, que o garoto era analfabeto. Discorrendo sobre os termos que s teóricos, empregam para designar aqueles que mal cursaram as séries iniciais e os que apresentam dificuldade de aprendizagem a professora mostra que as ciências entendem direitinho os problemas sociais e o que está por trás da supremacia de alguns em detrimento da exclusão de outros. E mais, não é interessante para os detentores do poder, a elite dominante que este quadro mude. O rapaz apesar de não ter acesso ao conhecimento teórico sobre ele mesmo(risc social), e a sociedade, sabia quais eram os verdadeiros criminosos. Ele libera a professora professora para que volte para seu mundo, enquanto ele voltava para o mundo designado para ele, e onde encontraria seu fim. Esse, na verdade é o retrato da nossa sociedade. Parece até aquelas sociedades em que o indivíduo não poderiaem hipótese nenhuma mudar de posição. No vídeo o rapaz fez referência ao ciadão de papel. E é verdade. Todos só são iguais perante a Lei, no papel. Ainda que seja pouco ou pareça utopia o profissional da educação pode contribuir para mudar nossa sociedade dando uma instrução mais significativa;que não se limite ao assunto pelo assunto, mas as implicaçõs dele no dia a dia, na vida social. Bem, vou ficar por aqui,mas sei que a responsabilidade que repousa sobre um professor é muito grande. Se ele não tiver interesse...