quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Políticas Públicas

Estivemos nesta terça, (13/11) sob a orientação de Amaleide Lima, que já esteve conosco em outra ocasião. Desta vez estudamos sobre Políticas Públicas. Passeamos por alguns textos que vale apenas conferir no twike, EDC, Prof. Bonilla, turma de terça, aula 13/11; também nos foi apresentado, por Amaleide, um livro da autoria da professora Bonilla, que para surpresa da mestranda nós ainda não o conhecíamos. Vimos alguns conceitos sobre Políticas Públicas e também o conceito de Políticas Públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação correspondem – de forma estrita e direta – ao conjunto das normas, regulamentos, decisões, ações políticas e estratégicas estabelecida para fomentar o desenvolvimento de programas, projetos e atividades de desenvolvimento científico e tecnológico, bem como os recursos alocados para tal. Através dos links, visitamos ainda o Projeto UCA, que “é uma iniciativa do Governo Federal para distribuir a cada estudante da Rede Pública do Ensino Básico um laptop voltado a educação”. Detalhe: este projeto só tem no Sul e Sudeste, um dia... chegará ao Nordeste. Visitamos também o RIVED – Rede Interativa Virtual de Educação que é “um programa da Secretaria da Educação à distância – SEED, que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais na forma de objetos de aprendizagem”. Este programa realiza também “capacitações sobre a metodologia para produzir e utilizar os objetos de aprendizagem nas instituições de ensino superior e na rede pública de ensino”. Após as conversas chegou o momento de fecharmos (ou abrirmos) a discursão assistindo um filme.
O filme QUANTO VALE OU É POR QUILO, oportuno por sinal, foi realmente muito forte. Ele associa, com muita propriedade, fatos do passado, no Brasil, com situações atuais. Assim como no período da escravidão uma classe privilegiada branca, subjugando, humilhando, torturando se valiam da miséria alheia para se dar bem, hoje sob o pretexto de socorrer os moradores de rua, morros, favelas (antes senzala) muitos têm enriquecido com os recursos oriundos do governo (políticas públicas sociais), que os usando como “laranja”, ou superfaturando a compra de produtos.Um fato que e chamou a atenção foi a associação do trabalho do capitão do mato com os matadores de aluguel. Ambos excluídos da sociedade, assim como suas vítimas, mas que submetem a fazer o trabalho sujo como forma de ganhar a vida. Não podemos deixar de reconhecer que iniciativas governamentais têm possibilitado a melhoria de condições pra muita gente e que também não devemos supor que todas as ONGs são dirigidas por pessoas de má fé; no entanto várias as propostas do governo desarticuladas tem feito com que vultosas quantias do dinheiro público seja desperdiçado sem a concretização dos seus objetivos. São vários laboratórios de informática implantados nas escolas, fechados, por falta de um profissional na casa para orientar os alunos no seu uso; tabém outros aparelhos tecnológicos guardado nas diretorias das escolas longe do alcance das crianças e mais longe ainda da sua finalidade.Mudando de ambiente, podemos também citar a “industria da seca” no sertão que a cada eleição elege vários parlamentares que se comprometem a lutar para levar água ao local e os recursos liberados pelo Estado e destinados a aberturas de poços e canalização de água para o povo se perdem no meio do caminho ou vão parar nos serviços de alguma propriedade particular. Realmente temos ainda muito que aprender e passar adiante se quisermos contribuir para que a sociedade não continue se reproduzindo na integra como até aqui.

Um comentário:

a vida é bonita disse...

é realmente ana hj ainda a sociedade perocura reproduzir o passado, pois o negro continua sendo visto como escravos no contexto social. e não só eles mais toda a gama que não têm os mesmos privilégios que as classes mais abastardas.